O que é copywriting
Antes de falar sobre copywriting, vamos dar um passo para trás e falar sobre os propósitos de escrever.
Como você deve imaginar, escrever tem diferentes propósitos; no marketing, a escrita tem como principal objetivo convencer o público-alvo de algo, seja comprar um produto, um serviço ou mesmo uma ideia.
E é nesse sentido que o propósito da escrita no marketing se relaciona ao copywriting. Copywriting é o ato de produzir textos (sejam eles slogans, sites, posts, eBooks, emails etc.) com o objetivo de guiar sua audiência na tomada de uma decisão.
Como dissemos, essa tomada de decisão pode estar relacionada a uma compra direta (quando falamos do produto ou do serviço) ou a outra ação que esteja dentro desse processo (vendendo uma ideia ou oferecendo um conteúdo, por exemplo).
Mas, então, no caso acima, se ambos os textos tentam convencer a audiência da importância e qualidade das empresas e seus produtos, por que o segundo parece muito mais interessante e cativante do que o primeiro?
A resposta para isso está em diferenciar o que é e o que não é um bom copywriting. E o que seria um bom copywriting?
As novas estratégias de marketing, como o Inbound Marketing e o Marketing de Conteúdo online, fazem com que seja necessário rever esse conceito.
Com a popularização dessas estratégias nos últimos anos, percebe-se cada vez mais a importância de um copywriting que traga também informação ao público-alvo, e não seja só propaganda.
Mais importante do que vender, é transmitir a informação que seu público quer ver, e que agregue valor para ele.
E quais seriam as boas práticas para passar essa informação?
Para falarmos sobre isso, começaremos apontando aquilo que não faz parte de um bom copywriting.
O que não é (bom) copywriting
Texto pobre/ruim
Esse é, com certeza, um dos principais problemas de um copywriting ruim. Será muito difícil você vender qualquer coisa se seu texto não tiver um mínimo de coerência, apresentar erros gramaticais e apelar para uma linguagem pobre.
Não por acaso, muitos exemplos de copywriting memoráveis foram criados por copywriters que são e foram escritores talentosos.
Por isso, se quiser copies de qualidade, chame quem realmente entende do assunto: contrate redatores especializados. E não se esqueça de ter sempre alguém para revisar o texto. Isso evita que muitos erros passem despercebidos e prejudiquem o objetivo do seu copy.
Não ter credibilidade
Também não adianta você ter um texto impecável se a sua empresa ou aquilo que você está tentando vender não passa credibilidade à sua audiência.
Por isso, é preciso construir uma relação de confiança com seu público. E isso não se faz da noite para o dia. Antes de tentar vender algo ao seu público-alvo, mostre que você tem interesse genuíno em ajudá-lo, e que sua empresa cumpre o que promete.
Não dosar a quantidade de informações
Você deve conhecer aquela frase “menos é mais”. E ela vale para quando estamos falando de copywriting também.
Não adianta tentar abraçar o mundo em um único texto, pois mesmo sua audiência é formada por diversos subpúblicos diferentes, com os quais você precisará ter diversas abordagens para tentar vender uma mesma ideia.
Então, se você tentar falar com todo mundo ao mesmo tempo usando a mesma fórmula, acabará passando uma mensagem genérica, que não dialoga com ninguém.
Abusar dos jargões
É claro que cada segmento possui um jargão, e que muitas vezes é impossível falar do seu mercado sem recorrer a ele. Mas lembre-se de que seu público nem sempre está tão familiarizado com esse vocabulário.
Por isso, use-o com moderação. Tenha sempre o cuidado de explicar à sua audiência os conceitos que você está abordando. Use uma linguagem clara e simples.
Falar somente das características do seu produto/serviço e esquecer os benefícios
No fim das contas, lembre-se de que não se trata de tentar empurrar sua solução para seu público, porque não é na sua solução que ele está interessado, e sim em resolver os próprios problemas.
Por isso, foque nas vantagens que uma solução ou ideia pode trazer à sua audiência, e não tanto em detalhes que não agreguem valor de forma completa.
Boas práticas de copywriting — e por que elas funcionam
Bom, agora já conhecemos algumas práticas ruins e que não funcionam. Mas e quais são as boas práticas? O que faz um copywriting funcionar melhor? Seria apenas fazer o contrário das práticas criticadas acima?
Para falar sobre isso, vamos voltar ao próprio conceito de copywriting. O copywriting também é conhecido como escrita persuasiva. Isso significa que o objetivo é persuadir o público-alvo. E quais são as armas da persuasão utilizadas na criação de um bom copywriting?
A resposta?Gatilhos mentais.
De forma geral, gatilhos mentais são mecanismos cerebrais que tem como objetivo tornar mais rápido o processo de decisão, evitando que isso tome muito do nosso tempo e energia.
Segundo Robert Cialdini, no livro As Armas da Persuasão, o comportamento humano é governado por alguns princípios psicológicos fundamentais, que geralmente nos levam a agir de forma quase que automática: reciprocidade, aprovação social, afinidade, autoridade, escassez e compromisso.
Assim, esses princípios psicológicos podem e devem ser utilizados para tornar o copywriting mais eficiente.
7 dicas de Copywriting para você usar na produção de conteúdo
A seguir, veremos algumas boas práticas de copywriting e quais princípios psicológicos as governam.
1. Conheça seu público
Esse é um dos pontos mais básicos de um bom copywriting. Afinal de contas, só é possível convencer seu público a realizar a ação desejada se você o conhece, sabe do que ele precisa e entende como se comunicar com ele.
Para isso, é preciso conhecer muito bem suas personas, saber em que etapa elas estão na jornada de compra e entender como criar conteúdo que gerem valor para essa persona de acordo com a etapa em que ela se encontra.
Assim, você poderá criar um copy que realmente responda às dúvidas e atenda aos desejos das suas personas, se comunicando com elas da forma como elas desejam.
2. Ofereça algo “a mais” para o seu leitor
Se você quer iniciar ou intensificar o relacionamento com sua audiência, não comece pedindo a eles suas informações. Em vez disso, faça o oposto, e ofereça algo para essas pessoas, de preferência algo que você saiba que gera valor para elas.
Contudo, não se esqueça de que, para obter o que você deseja, aquilo que você oferece realmente deve gerar valor para seu público-alvo.
Princípio psicológico: reciprocidade
3. Prove o que você está dizendo
Não adianta você tentar vender um produto, serviço ou ideia para as pessoas se você não pode provar o que está falando. Afinal, por que elas deveriam confiar em você?
Contudo, se você puder confirmar o que diz, principalmente por meio de depoimentos, suas personas passarão a enxergar o que você afirma com outros olhos, afinal, se outros clientes confiaram em você e estão tendo resultados, por que elas não devem fazer o mesmo?
Assim, ao mesmo tempo que você mostra que outras pessoas estão tendo sucesso com sua solução, já se posiciona como alguém que entende do seu mercado e mostra o que está fazendo para resolver o problema da sua persona.
4. Assuma erros
Essa dica pode parecer um tiro no pé, mas ela pode ser um verdadeiro trunfo da sua empresa em copywriting. É claro que não estamos estimulando você a cometer erros, mas sim a assumi-los quando a situação se faz necessária.
Dessa forma, você criará uma espécie de conexão com suas personas, mostrando a elas que, assim como todo mundo, sua empresa também é passível de cometer deslizes, mas que passa por cima das adversidades para ter uma relação de confiança com seu público e pode até usar a situação para oferecer uma compensação aos seus Leads e clientes. Quer mais transparência do que isso?
5. Ofereça algo limitado
Oferecer seu produto, serviço ou conteúdo como algo único e exclusivo fará criará uma urgência em seu público-alvo para obtê-lo. Além disso, é importante agregar valor ao cliente de forma a oferecer alguma vantagem competitiva e de forma limitada.
Você pode, por exemplo, enviar emails que informem ao Lead ou cliente que você liberou um teste em seu produto de forma gratuita, mas apenas para os primeiros que baixarem um conteúdo específico. Não se esqueça também de indicar que falta pouco para que algo se esgote.
Princípio psicológico: escassez
6. Faça o Lead/cliente concordar com o que você está dizendo
Se você falar diretamente sobre as características de seu produto ou serviço, é muito provável que muitos Leads e clientes sequer deem ouvidos ao que você tem a dizer.
Mas, se em vez disso você falar sobre os problemas que o Lead/cliente enfrenta e mostrar que você pode ajudar a solucioná-los, a situação muda completamente. Isso porque, ao fazer sua audiência identificar e admitir seus problemas e dúvidas, você naturalmente a estimula a buscar soluções que atendam a determinado problema. A solução, no caso, é você que oferece.
Por exemplo, o vendedor poderia fazer a seguinte pergunta:
“Cliente, você está me dizendo que este problema é o responsável por limitar o seu crescimento, correto?”
(Aguardar o “sim”).
“E se eu te mostrar que o produto que possuo pode resolver esse problema e fazer com que sua empresa volte a crescer em médio prazo, você estaria disposto a investir?”
(Aguardar o “sim”).
Dessa forma, o cliente estaria propenso a dizer sim e aumentaria a chance de fechar o negócio devido ao compromisso firmado.
Princípio psicológico: compromisso e coerência
7. Conte histórias
O famoso storytelling não é uma técnica utilizada por acaso: por meio de histórias de sua empresa ou de seus clientes, suas personas poderão criar uma identificação, compartilhando medos, receios, angústias, habilidades, desafios e conquistas com as histórias que leem/veem.
Assim, é muito provável que outras empresas vejam o valor em determinada solução quando percebem que outros negócios passaram pela mesma jornada e obtiveram êxito.
Princípio psicológico: afinidade e aprovação social
Um bom copywriting tem o poder de criar e influenciar a percepção que as pessoas têm sobre a sua marca.
Além disso, também é essencial para a construção de um bom relacionamento com seu público-alvo, e influencia em todas as etapas da jornada de compra da sua audiência, da descoberta à avaliação e compra.
Por isso, faça com que o copywriting crie uma percepção positiva: escolha com cautela e estratégia a abordagem, e comprove o valor gerado para o seu negócio!
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